Há, no Mar Cáspio, na costa do Irã, três tipos de esturjão, o peixe de cuja ova é feito o caviar: o sevruga, o osetra e o beluga.
Dos três, o esturjão beluga é o animal mais raro - e é do beluga branco, mais raro ainda, que vem o Almas (pronuncia-se Almás), também conhecido como Diamante da Pérsia. Só são produzidos cinco quilos dele a cada ano e conseguí-lo é uma operação laboriosa. O beluga branco só produz ova a partir dos 25 anos de idade, quando alcança 4 metros de comprimento e cerca de 800 quilos. Capturado, não chega a ser abatido. É realizada uma espécie de cesariana no animal e a ova (cor de pérola) é retirada com uma pequena colher de madrepérola.
Depois, o peixe é devolvido aos mares. Só que cada cirurgia desse tipo produz apenas cerca de 15 gramas do Almas. As encomendas devem ser feitas com um ano de antecedência e o caviar chega numa embalagem especialíssima: uma lata de ouro 24 quilates com design da Maison Cartier.
Se até agora, tudo que foi falado te deixou de boca aberta, saiba que a última novidade do mercado de luxo é o caviar com ouro comestível. Isso mesmo! Ouro 24 quilates misturado no caviar. Para Affonso Rosário, da Rei do Caviar, que importa os autênticos do Mar Cáspio, afirma que o ouro é um importante elemento com virtudes energizantes e previne o envelhecimento. Ele importou algumas destas preciosidades para o Brasil e garante que já tem cliente no Rio e em São Paulo.
“Em Dubai encontra-se ouro em todos os lugares, na decoração, nas roupas e acessórios, e nos hotéis de lá, estão inovando servindo ouro na comida, nas bebidas e nas sobremesas”, diz Rosário.
Será que pega esta moda por aqui?
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Fernanda Carvalho - Contato Comunicação Assessoria
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